Quando pensamos numa luta na juventude, o normal é querer bater, bater, bater e fazer o problema cair, porém isso não mede a força de cada um, a verdadeira força se adquire em meio a uma coleção de pancadas, antes de pensar em querer bater deve-se aprender a apanhar, suportar a dor e continuar de pé, pode não fazer sentido agora pra quem é muito novo, mas quando a idade adulta e maturidade chegar isso tudo fará sentido.

Para o meu amigo: Túlio José

Rocky Balboa

No final de 2014 e início de 2015 tive a oportunidade de mochilar pelo Nordeste do Brasil, entre as cidades que conheci estão elas:  Teresina(Pi),Salvador(Ba), Petrolina(Pe), Cruz das Almas(Ba), Feira de Santana(Ba), Recife(Pe), Campina Grande(Pb) e João Pessoa(Pb). É incalculável o conhecimento adquirido através da vivência com outras culturas, como denominador comum o que pude observar é que qualquer pessoa, em qualquer região, sempre espera confiança. Um mochileiro é bem vindo em qualquer ambiente desde que as pessoas possam confiar nele. Dentre todas as situações que passei, enumerei os detalhes que me fizeram sentir a vida fora da minha zona de conforto.

1- A caminhada descendo as ladeiras do Pelourinho. Salvador (Ba)
2- O banho quente fervente do chuveiro de uma estação de ônibus em Picos (Pi)
3- O sabor das uvas de Petrolina (Pe)
4- O Sol matinal queimando a pele em Teresina (Pi)
5- O Vento gelado da noite de Campina Grande (Pb)
6- Os casais dançando forró pé de serra em João Pessoa (Pb)
7- A notícia de um ataque de tubarão em Recife (Pe)
8- A sensação de dirigir na estrada para as praias de João Pessoa (Pb)
9- O fim de tarde com o sol acima das árvores em Cruz das Almas (Ba)